EQM de Gary J
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Descrição da Experiência:

Eu tinha sido diagnosticado com cardiomiopatia dilatada em Agosto de 1995. Continuei a deteriorar-me lentamente ao longo do tempo. Na manhã de 27 de Março de 1998, queixei-me de uma sensação de gripe e deitei-me no sofá.

O que me lembro de seguida foi que eu estava rodeado de escuridão total e senti-me eufórico e muito amado e ouvi alguém a chamar o meu nome à distância. Era a equipa de resgate a chamar-me e a dizer-me que me tinham dado três choques e a menos que eu mostrasse alguma resposta eles teriam de parar. Olhei em volta e apenas vi escuridão mas senti que estava numa ravina e SOUBE que tinha de saltar para continuar vivo. Acreditei que seria seguro tentar saltar, porque se eu falhasse eu voltaria para Deus. A razão principal pela qual eu queria voltar à vida foi o amor pela minha mulher e pelo meu filho. Eu fui totalmente egoísta nisso, senti que não conseguia ser feliz no céu sem eles. Saltei e estiquei-me totalmente para agarrar qualquer coisa que conseguisse.

O que me lembro de seguida foi de acordar nos cuidados intensivos, cerca de uma semana mais tarde, na presença da minha mulher. Perguntei-lhe o que tinha acontecido e ela disse que a equipa de resgate me tinha dado três choques sem resposta da minha parte, e que nessa altura eles gritaram por mim para que eu desse um sinal de vida. Ela disse que eles viram as minhas mãos a mexerem. Baseados nesse movimento eles deram-me um quarto choque. A unidade de resgate disse que isto era incomum e normalmente eles desistem após a terceira tentativa, Cerca de dois anos mais tarde, recebi um telefonema da equipa de resgate inquirindo-me àcerca da minha evolução. A pessoa com quem falei, disse que eles não esperavam falar comigo porque nunca tinham recuperado alguém que estivesse tão doente como eu estava naquela manhã.

Fez uso de medicamentos ou substâncias com potencial para afetar a experiência Sim Sim eu estava sob cuidado médico e continuava a tomar um certo número de medicamentos para o coração devido a doença e a uma válvula cardíaca artificial.

Foi difícil expressar em palavras o tipo de experiência? Não

Havia alguma ocorrência de risco de vida associada na época da experiência? Sim Ataque cardíaco.

Em qual momento, durante a experiência, você estava em seu maior nível de consciência e vigilância? Totalmente consciente, embora inconsciente em termos humanos.

A experiência assemelhou-se, de alguma forma, a um sonho? Não

Vivenciou uma separação corpo-mente? Não

Ouviu sons ou ruídos incomuns? Não.

Entrou ou atravessou algum túnel ou compartimento fechado? Não

Você viu uma luz? Não

Encontrou ou viu outros seres? Não

Você reviu acontecimentos passados de sua vida? Não

Durante a sua experiência, observou ou ouviu qualquer coisa associada a pessoas ou eventos que foi posteriormente verificada? Sim Através de conversas com a minha mulher que esteve presente durante todo o acontecimento.

Viu ou visitou belos ou especiais lugares, níveis ou dimensões? Não

Você sentiu uma alteração de espaço e tempo? Não

Alcançou um limite ou uma estrutura física limitante? Sim Sim, senti que atravessei um abismo e tinha de saltar para viver.

Tomou conhecimento de eventos futuros? Não

Participou ou teve consciência de uma decisão de retornar ao corpo? Sim Raiva por ter sido retirado daqueles que eu amava, mas na presença de um amor extremo.

Passou a ter quaisquer dons psíquicos, para-normais ou outros especiais a seguir à experiência que não tinha antes? Não

Suas atitudes e crenças foram alteradas após a experiência? Impreciso Julgo menos as pessoas.

Você compartilhou esta experiência com outras pessoas? Sim Partilhei com a minha mulher e filho.

Que emoções vivenciou após a sua experiência? Alegria e gratidão.

O que foi o melhor e o pior em sua experiência? A melhor parte foi ter voltado. A pior parte foi a luta por voltar nos cuidados intensivos.

Há algo mais que desejaria acrescentar referente à experiência? Não, excepto que estou feliz por estar de volta. A enfermeira do meu cardiologista disse-me a mim e à minha mulher que os cardiologistas se referem a mim como o “homem milagre”.

Após a experiência, surgiram outros eventos em sua vida ou fez uso de medicamentos ou substâncias que reproduziram alguma parte de sua experiência? Não

Existem outras questões poderíamos pedir para ajudá-lo a comunicar a sua experiência? Sim