EQM de Ryan K
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Descrição da Experiência:
No dia seguinte à pequena cirurgia, eu estava a recuperar bem. Fui à casa de
banho e desmaiei enquanto usava a sanita.
Não sei quanto tempo estive caído, mas recuperei a consciência quando fui
encontrado, e as enfermeiras estavam a levantar-me do chão. Alguém gritou, “Nenhuma
resposta, nenhum bp” então desmaiei novamente. Quando voltei novamente a
recuperar a consciência, estava a ser levado para fora da casa de banho para a
minha cama de hospital, mas o meu ponto de vista não estava correcto. Observei
cinco ou seis enfermeiras a transportar o meu grande corpo (cento e cinquenta
quilos) para fora da casa de banho, deitá-lo na cama, e a juntarem-se mais
quatro ou cinco outras enfermeiras. Algumas ajustavam a cama para que os meus
pés ficassem mais elevados e a minha cabeça mais baixa. Alguém abriu a minha
bata à frente para expôr o meu peito. Alguém estava a colocar-me almofadas
pegajosas no meu peito, alguém estava ao telefone com o cirurgião, enquanto
outra pessoa chamava a minha mulher. Durante o tempo todo, o meu ponto de vista
ainda estava na casa de banho e estacionário. Era o meu corpo que estava na cama,
mas eu estava em pé à porta da casa de banho, observando-os a trabalharem em mim.
Foi então que o vento veio.
Algures durante o acontecimento, um vento com força de furacão tinha entrado no
quarto, e foi o vento mais frio que jamais senti. ( Para vossa informação – eu
nasci e fui criado no norte do Canadá. Conheço o frio). Observei-os a trabalhar,
e ouvi-os a gritar (mesmo com o vento?). Eles estavam a tentar obter outra linha
intra-venosa, mas não conseguiam encontrar uma veia (sem pressão sanguinea?).
Então uma delas enfiou uma agulha entre dois dos meus dedos. Nessa altura
pararam de trabalhar, e um jovem enfermeiro perguntou a alguém, “Qual é o nome
dele?” Foi então que re-entrei no meu corpo. Atirei o meu braço direito para
cima, para o ar e gritei, “O meu nome é Ryan!” O jovem perto da porta disse, “Ele
está de volta”.
A minha mulher chegou poucos minutos mais tarde e eles levaram-me de volta para
cirugia.
Informação Anterior:
Género: Мasculino
Data em que ocorreu a EQM:
25 de Julho de 2001
Na altura da sua experiência, houve algum acontecimento associado a uma ameaça
de vida? Sim
Associadas à cirurgia No dia seguinte
à pequena cirurgia, desmaiei e fui trazido de volta pelo pessoal do hospital.
Elementos da EQM:
Como considera o conteúdo da sua experiência?
Perturbadora
Existem quaisquer drogas ou
medicamentos que poderiam
ter afetado a experiência? Não
A experiência incluiu: Experiência
fora do corpo
Sentiu-se separado(a) do seu corpo? O
tempo pareceu acelerar ou abrandar? Não
Sua audição diferia de qualquer forma
da normal?
Passou por ou através de um túnel? Não
Encontrou ou teve consciência de algum ser falecido (ou vivo)? Não
A experiência incluiu: Escuridão
Viu uma luz não terrena? Não
A experiência incluiu: Paisagem
ou cidade não terrena
Pareceu-lhe entrar num outro mundo não terreno? Não
Pareceu-lhe de repente que entendia tudo Não
Cenas do seu futuro vieram até si? Não
Alcançou um limite ou uma estrutura física limitante? Não
Chegou a um limite ou ponto de não retorno ou teve escolha de ficar lá ou voltar
para o seu corpo terreno? Não
Deus, Espiritual e Religião:
Qual era a sua religião antes da sua experiência? Impreciso
Luterana
Qual é actualmente a sua religião?
Moderada Sem alteração
Teve alguma alteração nos seus valores e crenças devido à sua experiência? Sim
Eu não quero morrer e ir novamente para aquele lugar.
No que respeita às nossas vidas Terrenas que não seja a Religião:
Desde a sua EQM as mudanças na sua vida têm sido:
Ficou mais ou menos na mesma
Após a EQM:
Experienciou uma mudança no medo da morte devido à sua experiência?
Sentimentos acerca da morte
A experiência foi difícil de expressar em palavras? Sim
Após a sua experiência, tem algum dom psíquico, não-comum ou outro dom especial
que não tinha antes da experiência? Não
Há alguma, ou várias partes da sua experiência que são especialmente importantes
ou siginificativas para si? Melhor
– observar aqueles estranhos a trabalharem tão arduamente para me salvarem. E
ver que uma das enfermeiras não desistiu, quando tentou aquela última vez e
colocou a agulha intra-venosa entre os meus dedos.
Pior – ter um pequeno vislumbre do que vem a seguir, e saber que é desagradável.
Agora tenho tanto medo de morrer.
Alguma vez partilhou esta experiência com outros? Sim
Descrença.
Em algum momento da sua vida, algo alguma vez reproduziu qualquer parte da
experiência? Não