EQM de Trisha H
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Descrição da Experiência:

À medida que atravessei uma luz branca, vi-o ali em pé – alto, jovem e usando um uniforme militar castanho, e eu soube logo quem ele era quando ele estendeu a sua mão para mim. Vi o que tinha visto toda a minha vida: uma mão igual à mão do meu pai. Quando fui abraçá-lo, fui invadida com um profundo pesar e apenas chorei – um choro profundo que sei que nunca tinha sentido antes. Chorei pela sua curta vida, pelo seu filho de três anos de idade que ele nunca viu crescer, pela minha avó que nunca voltou a casar, e por mim, pelo avô que eu nunca conheci.

Falámos acerca do acidente com o seu avião na Segunda Guerra Mundial. Disse-lhe que a sua morte nunca foi um assunto falado enquanto eu crescia, e que eu apenas sabia um pouco acerca dele. Ele explicou que a minha avó (a sua mulher) tinha lidado com a sua dor em 1945, mas que esse assunto era dificil para ela. Disse-lhe que sentia culpa por nunca realmente ter tido interesse nele. Ele riu e disse, “Eu sei, mas agora chegou a hora.” Caminhámos e falámos pelo que pareceu ser um longo periodo de tempo. Não foi apressado; foi pacifico.

À medida que caminhávamos, lembro-me de encontrar outros homens que tinham sido mortos em combate. O meu avô enfatizava repetidamente como esta era a minha altura de “explicar correctamente o acidente de avião”. Na altura, eu sabia que queria ficar, mas o meu avô acompanhou-me de volta para o que parecia ser os arredores de uma cidade que ainda estava em 1945. No limite da cidade estava a luz branca, nesse momento eu senti uma tristeza profunda por deixá-lo. À medida que caminhávamos até à luz ele deu-me um abraço, e disse, quando tiveres dúvidas, ou tristeza, lembra-te deste abraço e da brisa quente e saberás o que é real. Eu absorvi todas as essências dele. Até “pensei” que tinha colocado a minha mão numa medalha do seu casaco. O meu avô e eu fomos até à luz e eu senti-me tão dilacerada, mas com as suas palavras de “amo-te e eu estarei aqui quando estiveres preparada, mas não agora pois ainda há muito para ti fazeres na vida."

Perguntei-lhe acerca do meu filho que eu tinha acabado de ter. Ele disse-me para ser forte, “o Joey terá um ligeiro problema mas tudo se resolverá pelo melhor”. Abraçámo-nos novamente e eu caminhei de volta para a luz acolhedora. Sei que me vi deitada na cama com muitos tubos, e uma enfermeira, e foi tudo.

Fez uso de medicamentos ou substâncias com potencial para afetar a experiência Impreciso Eu estava muito doente. Não tenho memória da minha estada no hospital até ter “acordado” dois meses mais tarde.

Foi difícil expressar em palavras o tipo de experiência? Sim Sinto que ninguém irá acreditar em mim e a minha maior questão é, “Porquê?”

Havia alguma ocorrência de risco de vida associada na época da experiência? Sim Eu estava grávida de sete meses do meu terceiro filho quando desenvolvi sindrome de HELLP.

Em qual momento, durante a experiência, você estava em seu maior nível de consciência e vigilância? Não tenho a certeza. Penso que estava consciente.

A experiência assemelhou-se, de alguma forma, a um sonho? Não, muito real.

Vivenciou uma separação corpo-mente? Sim Como uma pessoa total.

Que emoções sentiu durante a experiência? Forte ligação. Amor. Tristeza profunda.

Ouviu sons ou ruídos incomuns? Não.

Entrou ou atravessou algum túnel ou compartimento fechado? Sim Caminhei para fora de um túnel em direcção a uma cidade.

Você viu uma luz? Sim Branca, acolhedora, convidativa.

Encontrou ou viu outros seres? Sim Conheci pessoas nesta cidade e todos pareciam conhecer-me.

Você reviu acontecimentos passados de sua vida? Não

Durante a sua experiência, observou ou ouviu qualquer coisa associada a pessoas ou eventos que foi posteriormente verificada? Sim

1. O meu filho Joey foi diagnosticado com ligeira paralisia cerebral, que aos 5 anos não era mais do que um coxear.

2. O avião do meu avô despenhou-se e a tripulação morreu. Mais tarde consegui obter um relatório de 40 páginas da Força Aérea acerca do acidente. Nunca foi contado à maioria dos familiares da tripulação, como tinha acontecido o acidente.

3. A camisa de dormir que eu usava foi colocada num saco, no dia seguinte. Foi lá colocada por acidente. Encontrei-a dois anos mais tarde, quando abria o saco, descobri que tinha uma aroma, que não era do hospital.

Viu ou visitou belos ou especiais lugares, níveis ou dimensões? Sim Toda a cidade era acolhedora, todas as flores estavam a desabrochar e as cores eram lindas.

Você sentiu uma alteração de espaço e tempo? Sim Senti que o tempo era de um outro período.

Teve a sensação de possuir um conhecimento especial, de ordem e/ou objetivo universal? Não

Alcançou um limite ou uma estrutura física limitante? Sim O fim da cidade, e eu sabia que o meu avô não poderia prosseguir.

Tomou conhecimento de eventos futuros? Não

Participou ou teve consciência de uma decisão de retornar ao corpo? Não

Passou a ter quaisquer dons psíquicos, para-normais ou outros especiais a seguir à experiência que não tinha antes? Não

Suas atitudes e crenças foram alteradas após a experiência? Sim Sou mais sensitiva e sinto fortemente as coisas. Tornei-me muito envolvida na genealogia da familia levando-me a tornar-me genealogista.

Você compartilhou esta experiência com outras pessoas? Sim A maior parte das pessoas pensa que eu a sonhei.

Que emoções vivenciou após a sua experiência? Todas.

O que foi o melhor e o pior em sua experiência? Encontrar o meu avô e não ser capaz de o trazer de volta.

Há algo mais que desejaria acrescentar referente à experiência? Não.

A sua vida mudou especificamente por conta da sua experiência? Não

Após a experiência, surgiram outros eventos em sua vida ou fez uso de medicamentos ou substâncias que reproduziram alguma parte de sua experiência? Não

Existem outras questões poderíamos pedir para ajudá-lo a comunicar a sua experiência? Sim